elogio à verborragia (final)

 

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1 Jul - Vox et praeterea nihil

Haja paciência, será que cê acreditou? Tô desesperado em busca de tempo e não encontro nem por sacrifício, com toda certeza algumas piadas valem o trampo, mas não essa, que me valha, folheei o livro dele tempos atrás, não lembro do suficiente pra brincar de qualquer coisa além de adjetivos: dissaboroso, ó badalar tintilante da máquina-Hermes 3000 do mundo, me escreva, escreva tudo! E, depois desse desterro, lhe mostro meu pus, bendito fruto do mosso ente, ó clemente, ó piedosa, ó, não se pode esquecer do sempre, como fazem muitos sites a respeito, ó sempre doce e virgem minha vida! Harém!

Dia-desses [⁂] me perguntou se não escrevia sobre outra coisa além de mim e eu fingi que não só pra não perder a piada, respondi ser um individuozinho atômico, pensei no meu Id como íon, mas não comentei. Não devo nada a ninguém.




3 Jul - A cor local (ou Brazil über alles)

Nada é mais patético que o nacionalismo latinamericano, penso enquanto o cão da vizinha me ladra defendendo a posse dela. 

Menos patético, porém, mesmo que patentemente mais engraçado, é ouvir chicotear das mesmas línguas a vergonha pelo sub-desenvolvimento do Brasil e de muitos de seus vizinhos, hermanos, enquanto, em associação livre, de forma alguma colocado em correlação pelos seus locutores, reafirmam o orgulho de pertencerem à maior pátria católica, ou cristã, que seja, cada qual com sua megalomania, do mundo contemporâneo. Que culpa tenho eu em me divertir com a ideia de tirar meu passaporte?

Busco pedaços de carne.

Eu sei que os brancos de direita, reclamando de cotas, acham que tão na renascença, se é Smith ou Sandler não importa, é fácil esconder referência de coisa batida, não se lê, nem eu li ele fora dos esboços que preparou pra uma linguística -fetal na França, não há tempo, e a meritocracia continua assim como um Pé Grande de realityshow, ninguém leva a sério, mas se continua a ganhar com isso. Discuti tanto sobre racismo que esqueci que ele não existe, esqueci que vivemos em uma democracia racial, e enquanto o sol crepita em brasa na capa amendoim japonês da minha pele até-que-pálida, seda rígida ao toque, sal ao paladar, esqueceria ainda se o conservadorismo não achasse tão necessário reafirmar, como se fosse mentira: não há racismo. Não sei se consigo esquecer que vi, com esses olhos que o cansaço há de tolher, que eles estavam tentando explicar economia pra um doutor, pós-doutor, no Roda Viva, mais uma vez essa merda, um ano antes de eu nascer; e o Milton, muito provavelmente, tava rachando da cena toda, sabendo mais que todos, pra sempre ensimesmado. Dele eu não esqueço: suas exigências por uma academia séria, complexa, complexíssima.

A questão brasileira realmente começa com o espaço e seus eixos metodológicos, embora eu ainda não saiba ─ nisso me assumindo um tanto adepto de problemáticas inúteis ou de nominalismos, se é que há algo realmente inútil, é se buscamos, na literatura 'engajada', a ontologia do ser-social e a sua relação com a espacialidade ou a ontologia do espaço, ou seja, a existência de um ser-espacial, já que pensamos, isso por bons motivos, na ideia de nacionalidade, mesmo como uma causalidade ─ muito sobre qualquer coisa. Me pega muito.

Não sei, sou muito novo, dezenove era uma idade mais lépida, dizia o Charles sobre a Cosac, vinte parece o rei momo, viiiiiinte, e vinte-um? A morte, amancada, me persegue. Embora não saiba de muito, sei que saberia muito mais se tivesse tido tempo, mesmo assim tô plenamente convencido que o Superman é a maior deturpação moral que a minha geração herdou da infância da sua, ou da anterior, me recuso a essa pesquisa, ou qualquer outra banalidade, e a insutileza do Snyder no tratamento dos seus paralelismos remontam o porquê; porque me vejo, inequivocamente por obrigação, nietzschiano nessa terra. E isso é podre.

Azar o meu me politizar antes de 2013, passei por todo o presente de farol aceso, naufragaram ideologias imberbes às beiras do meu fiorde achando que era uma boca de rio salgado pro submundo, um escape pra fora dessa tempestade global; não há mais mar, é tudo onda. Enquanto discutem política partidária ou discutem sua ineficácia ou sobre a exaustão do tema, tenho em mim que PTSD é o verdadeiro partido dos pobres e pretos, governo, não-intercalável governo, sem alternância governo, temo banalizar o termo ditadura mais que todo o século XX nessa frase, então maqueio, imutável potência de poder, não importa qual seja sua oposição, máscula demonstração de armas, a única ideologia que sai do papel abaixo da linha do equador.

A educação neo-jesuítica da República da Khanna, sob reformada direção retrógrada me carregou como jipe turístico numa jornada sem maiores sustos além do esfacelamento da família nuclear que, antes do fim do primeiro tempo, já percebia como ficção, sabia que era furada, minhas fichas eram de outro número, abarrotadas nas mangas. Mesmo assim, pateticamente patético de comum, é preciso denunciar as estruturas que me tensionaram a tornar o selfmade-man das narrativas norte-americanas que norteiam ainda as noites de sono dessa galera toda que ainda acha que chega em algum lugar ─ eu que cheguei, ou quase ─ e na potência absoluta de me colocar e empurrar num carrinho de supermercado como se tempo e espaço fossem coisa só e eu não passasse de vibrações visionárias, não me deram completude, não me deram liberdade, muito ao contrário.

Desisto do diálogo, por hoje, o sol é tão bom, lembro agora que essa galera faminta por controle, os famigerados fascistas, em nenhuma de suas glossolalias é ciente da própria latitude e da latência de suas lacunas.

Silêncio. Cães não costumam morrer com clonazepam. Mesmo assim: silêncio.



7 Jul - L’œuvre s’ouvre sur (às vezes sofro da [sou fruta-] libido, como a própria Luedji já canta)

Reitero, obviamente redundante, que minha megalomania é inversamente proporcional à distância dos prazos que tenho, e que, por isso, fui me deparar com sinopses diversas de Le Temps Retrouvé pra encaixar qualquer concisão de ciclicidade temática pra iniciar, ou melhor, justificar, a introdução do meu artigo pelo capítulo último de Caminha, revelando, literalmente, que o recalque revém como impulso de literariedade em algum ponto; ou pelo menos como forma de crochetear as linhas que coloquei entre os olhos azuis de dona Ester com os negros da italiana Leda, sendo essa só paralelismo da relação mais cravada e profunda, parte essencial da tese, entre o pai e Loberant, tendo nisso a totalidade de Édipo, tanto em Freud-puro quanto numa leitura transversal de Fanon, pensando na alteridade, ou seja lá qual termo mais específico pra sintetizar o que eu penso em dizer sobre as figuras de autoridade branca sobre uma não-branca num país nascido colônia; dois pais, um visto pelas lentes da inocência, outro matizado pelo uso contínuo e cada vez mais preciso do instrumento de inspeção do caráter, único delator confiável na descrição dos crimes cometidos contra o eu. Taquipariu, não sei de nada ainda, deixei pra última hora, inevitavelmente, agora que já estou... atrasado.

Não como se eu fosse calouro ainda e me sentisse privado de qualquer gozo artístico dado o destrinchamento do enredo, longe, no primeiro período mesmo frequentei as aulas de mestrado que o [⁂] ministrou, salgando de Proust e Graciliano as reflexões da Aleida Asmann, e toda informação ainda não lida era favorável, pedia mais, queria uma leitura na qual cotejar a minha, marcada pra dalí cinco anos quando me formasse e tivesse condições de comprar chás e poltronas; o tempo me achará em outros cantos, retive, prevejo agora seis anos. Creio que Cândido, ou Massaud Moisés, me desculpe a inespecificidade, me havia revelado a morte da avó, mas muito antes de que eu terminasse o primeiro livro na primeira leitura lógico, uma obviedade, se levada ao extremo, ela já tinha idades pra isso, o bom foi que me fez, depois, reparar no peso da sua personalidade na cosmovisão do pequeno Marcel em Balbec, outra edipianeidade ─ construo essa palavra por crer necessário, mesmo que não-nova. 

O spoiler que me fez engolir saliva e lacrimejar pelos cantos dos lábios, antes ou depois de me cair o queixo, num site francês vagabundo, foi saber que, depois do rendez-vous acidental e xit-xat com Charlus, aquela ciclicidade toda de arco de catedral da escrita proustiana, próximo ao bordel-baitola de Lucien, havia uma figura conhecida vista de lá saindo, rufem os tambores, que imaginei ser um de ambos, né, se imagina muita coisa nessas não-leituras pra citações situacionais, nesses resumos de cursinho, mas, descobri na mesma linha, tumturumtutumtumtum, se tratar na verdade, a figura, sei lá por quais lucubrações demoro tanto, eis o defeito máximo das sínteses, sem mais delongas, de Saint-Loup. Não por surpresa, mais pela situação anti-climática, pelo arrependimento leve de me privar um prazer absolutamente burguês, absolutamente infanto-juvenil, a um ponto da narrativa em que o nobre, em sua silepse irreparável, e o maduro, a genética simbólica da bicha velha do século XX, já não tem valor: esse momento era meu. Pensei um pouco sobre como a hipocrisia social é ventre fecundo pro patético, a filha de Swann é uma maria-purpurina completa, infeliz, e as pulsões todas estouram em cheio, cheirando como jacas; enquanto numa emulação de liberdade de espírito tô aqui, com duas calças e duas blusas, encontrando prazer em fofocas de segunda-mão como num salão francês do XIX, a internet me engole no quão maior que eu.

Encontrei a imagem que procurava e agora penso em como a usar, é a da biblioteca de Guermantes, lembrando também que não me era nova essa reflexão, vem do que li de Riffatere pra S. Bernardo, antes de deitar fora tudo o que não escrevi e começar com outro objeto, tudo se encaminha, parece que as coisas permanecem de forma inconsciente esperando meu acesso. Tudo se utiliza, realmente, e se não tiver propósito pelo menos tem arte. É muito frio no Brasil essa noite, ainda mais nos cômodos de piso de ardósia. Nem meu desprendimento sem forma me aquece, me separando do frio. Venho por meio desta despedir-me da tentativa de realizar algo próximo do que me veio à cabeça quando comecei, é tão pena quanto inevitável, demorei muito, penso no TCC, espero que pense também¹. 


16 Jul - Eu sou a arte-em-flor, o rio da sua rulha e sua melíflua fluta

E nada mais a declarar.



¹ A professora desse projeto não me orientou tese. Sequer leu todo o diário, vale posfaciar. Não me formei. Nada disso é um convite pra me contactar. Muito pelo contrário...

2019/2023
julho

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