elogio à verborragia (4/5)

 


O̶͉͘ ̷͎̑p̷̫̄̑r̷̠̙͊̓e̷͕͘s̵̹͐ẽ̵͎̓n̷͎̉ṫ̵̖e̷̟̙̒͝ ̴̦̔̓ţ̷͎̒̽ḛ̵̉̍x̷̨̠́͘t̴̖̱̓͌ö̶̳́̚ ̴̤̋p̴̜̪̍r̶̗̣͂ȇ̸̫̗́t̵̪̄é̷̡̗͘n̷̝͝d̶͙̤̃́e̷͔͆̈́ ̷̝̓̌%̸̣̕ ̸͉̃̐ͅḿ̸̱͕ȩ̶͉̉s̵̠̒͌m̵̩̐͝õ̶̧̧̕ ̶̢͉̈́́é̷̙͂́ ̴̡̓́a̶̬̠̾̂ ̵͖̿̈́r̸͖̂́e̸̗̹͒p̵̰̿̐ŗ̴̤̓o̷̢̺͑d̷͙̒̆u̸̯͕̓͘ḉ̷̺ͅã̸̜̀̑o̴̤̺͊̄ ̵͖̇͂é̵̥̍ ̴̥͔̊p̶̱̳̀u̵̻̟͒r̵̻͘͝à̶̻-̶̝̄̄p̴̳͍͊̾ǘ̴̟̤̽l̷͈͝s̵͔͊ã̴͚̃o̷̝͂ ̷̞̓ͅ@̶̲̪̆̄@̵͇͚̾̾ ̴̡̥͌é̷̛̠ ̶̭̆ṛ̴̘̈́e̴̠̜͗p̵̣̺̽̑ú̸̳̜̿l̸̠̯̽̕s̴̥̈́͗ã̶̬͕̍o̷̲͛,̶̟̻̔̌ ̵̻̊̚b̴̧͉͠ā̸̯͈s̷͍̥̈t̶̝̩͊̊a̷͖͋̚ ̴̖̼̀̂q̴͖̈́̚u̸͈̫̓e̸̗̓ ̶̩̍̑ͅs̸̬̈ȇ̴̖̼̓j̶̺̒à̷̼,̸̦́ ̷̢̃b̸̨͈̈́̽ă̴̺s̵̬̀ͅt̴͚̣͝ä̶̡̼́,̴͔̥̆ ̶̻̓̽e̶̺͘͝m̴̨̥͘b̴̘̿ö̸̮́ͅr̷̺̆͠a̴̰̓̎ ̸̣̂́b̶̗̥͊͑ą̶́s̸͕̒̚t̴̟͚͐̈́a̷͓͚͊͐r̸͍̈́,̷̫̈̍ ̸͖̂̃b̴̢͔̆a̵͕͚͝s̷̨͇̋͝t̴̗͂̊a̷̟͍͒͝,̷̩͖̈́̚ ̷̜͓̀n̸̨͍̅ã̴͔͇̍̓o̴̞̤̿ ̶̖̓̚s̶̮̪̐e̷̦̔̿j̵̡̒á̷͕͔́,̵͉̀ ̵̲̍n̷͎̖͐͗ã̴̙͖̃̕ŏ̷̥̫̾ ̶̟̑̇v̷̙̫̽͝ĕ̶͜j̶͈̻̋a̶͉̲͆́,̴̩͛́ ̷̖͋̇ň̷͎̹̚ã̸̛̗̈o̶̖̍ ̸̘̪͆̽ś̶͔̄ó̶̤u̵̯̚,̶̖͘ ̶̫͕̒n̶̡̥̎͋ã̷͔̠̀͐ȯ̸̥͒ ̴̝͒v̵̯͐a̴͍͆g̷̰͕̒̽ó̶͇,̶̲̋ ̶̣̿n̴̘̋̏ã̵͍̂̓ȍ̴̦,̸̭͆̆ ̸̧̇%̷̼͚̊ ̸̬͊o̶̼̽ ̴̭̼̅s̸̳͊̈́u̴͈͝f̶͔̌ḭ̴͙̂͌c̶̝̃͘i̴̭̒è̶͓̑n̸̲͊̒ṯ̴͖̊͋e̴̟͛͠.̴̜̬̓̓ ̷̧̔T̷͖̮̈́a̵͓̚͝í̴͙̬͆ ̴͙̑̅p̴̭̪̏r̷͍͍̍ô̷͉ ̵̞͐͜m̷̹̎u̸̠͓̾n̸͓͌ḋ̸̫̐o̴͖͂̈ ̸̻̖̀m̷͙̀̚ͅa̴̭̚s̵̜̗̓t̷͕̽͆i̵̦̮͌̕g̷̡̠̋a̶̩̱͝r̶̨̆̍ ̶̹̃̎o̵̜̔ ̵̧͓̊̎b̶̈́ͅä̷̢̚g̵̟͌̏a̷̧͆͜ç̵̪͊͂õ̶̡̿ ̷͈́͝p̶̻̭̕r̶͇̃̽a̵̬͍͌́ ̴͕̉͛f̷̰͈̕o̷̱̻͐͂r̴̢̊a̴͔͂ ̸̨̮̀́d̴͖̤̔ȧ̷͎ ̷̛͍*̴̢̞̂̒ ̷̞̩̄c̸̞͖͋a̷̺̜͗s̵͉͕̀c̵̻̄̐a̷̢͒͋ ̷̖̀̇d̸̙͎͋ë̵̻̪́s̵͔̽̒ś̴̳͙e̶͈͂ ̶̩̆̐p̵͙̚r̴̫̞̐̐o̴̺̓̇ǰ̷̭̇ë̵̤̦́ț̵͊͒ǫ̶̫̾͝ ̷̤̟͗»̴͓͊ ̸̡̺͝i̷̱̓͠ͅm̶̭͎̒͝ű̵͎n̸̫̙̂d̷̟̽o̸̦̍̓.̸̯̉̈ ̵̲̋̔O̸̼͚̿̋ ̸̼̈̈́͜p̸͍̦̽̃r̵̮̲̾̈ë̵̯́̊s̸̲̋̋é̴̲n̶̲̪̔̓t̸͓̐e̵̡̽ ̷̯̹̂ß̸̪̇ ̴̠̽̕t̴̡̫͌ȇ̴͍x̵͉͚͐̈́t̵̜̾̎o̸͔̓ ̷͍̕s̴̡͈̉ȅ̸̥̱̌ ̶̰̉p̵̊ͅr̴̼̅e̴͙͊͗ť̴̥͍͘e̷̛̖̍ͅn̵͕͌d̸̛̳͔͆e̴͖̬̽̔ ̷̠̃%̸̰̇ ̴̥̏t̸͍̾̕ë̴͖̠́͌n̴͚̾s̶̜̃̂ŏ̴̘̓ ̵͚͎̃s̷͔̃̈́ê̴̡̨ ̴̗̝͑i̴̭͒̌n̴̺̬̾̈t̸̹̣͒͝ȇ̸̞̜͝r̸͖͒͊p̵̥̝̄r̷̺̬͋e̷͉͊̽ͅt̶̳̽ȃ̷̱͎ ̷̬̈́d̸͓̉é̴̤n̸̢̦̆s̴̖̈́ö̶̡͔́ ̵̠̎s̸̝͚̎̃ȇ̴̜̍.̷̎͆͜ ̴̲͆̓Ȩ̵͋ ̷̨̾?̵̢̾͜?̴͕̽ ̷̯̞̈̎s̷̙̿̀ḙ̴̏ͅ ̸̼͗̇m̸̧̖̌e̶͖̪͂͆ ̶̗̋ͅd̴̦͔̓̔e̵̝͝ͅi̴̫̭̐̉ ̶̡̜͗̚ä̴͔́͒ ̷͖̚ō̴̝m̸̛̅͜į̶͈̄t̶̺̅̕i̴̧͈͝r̶̥͊ ̸̯͎̎̓°̸̝̝̎ ̴͉̣̈̌é̷̩͊ ̷̬̹̽p̴̩͊o̴̙̳̍ř̸̞q̶̺̌ͅų̵̿͒e̸̪̱̓̎ ̶̬̊͋ë̶̥̗͝n̷̬͊ṱ̶͊͠ē̶̗n̷͈̈́̕d̵̖̘̍͘ǫ̶̲̾.̸̖́ ̶͍̚E̷̫͊̔͜s̷̭̉s̵̡̐̔e̴̼͋ ̸̳̹̃͂é̷̹̐̃ ̸̱́¬̸̞͇̆ ̷̺̬͘o̷̰͝ ̵̝͗͊s̸̟̄̆͜ĕ̷̝͙n̸̟͍̅̇ş̷̘͌͋í̵̭̈́̌v̶̲͆̃ẹ̷͑̏l̸͔͒̿ ̷̨͆̾d̶̥͌̀a̷̹̋͗ ̷̝͎̄̓c̴̲͗o̷̗͆i̵͖̞̇͒s̸̰͉̒̚a̴̢͗͘ ̶̯̍t̴̲̦͠o̶̺͘̚d̵̳̘̽a̸̹͛̋͜,̶̧̭͂͗ ̸̾ͅo̴̠̰̽ ̵̘̈́f̶͉̬͘ỏ̶̤̹͠r̸̛̟̾t̶͔̊e̵̢̻̋̈,̷͉̲͂ ̶͇͋o̶̭̱̾ ̸̥̣̾p̶̖͝o̸̗̺͑̈t̶͇͆͌e̶̤̯̓̇ñ̷͜t̴̞̩̂ę̴͖̀,̴͇͊ ̸̥̕o̶̼͚̓̈́ ̵͉̄p̵̭̀o̵͇̕r̸̦̃é̴͍̐m̴̹̄̿͜,̸̹̑͗ ̴͕̏i̵͉̔̒n̴͕͝f̷͎̽̔ͅe̵͍͌l̸̫̾́ḭ̸͍̈́̽z̸̬͂m̸̩̱͗ê̴͚͈͂n̸͙̈t̴̪̗̾e̵̺̭͒,̷͈̌̿ ̸͓͂́d̵̲̺͑̓ĕ̷̺̓ ̸͍̣̇̐ẗ̴̮͕́͒ó̶̫͝d̶̤̻̒a̸̢̬̕͠ ̷̎̕ͅạ̸͘ ̶̼͛ĺ̴͌͜a̴̪̥̿̈d̶͆͜ä̷͉͒i̵͙̕̕n̵̘͐h̵͕̬͐ą̸̛̃.̴͕͎̋ ̶̤͙̉$̵̯͗̏ ̸̰̰̌A̶͇͚͛́ ̵̯͝e̶͎̒̔s̷͖͇͛͆s̴̩̚á̶͓͍͋ ̵̭̍͐â̷̛̮̪l̶̛̬t̷̫̞̅͠u̷̗̰̔͐ŕ̴̺̟a̸͇̣͆ ̸̱͗͌e̷̡̘͆ņ̵͒́v̵̎ͅò̷̮̓l̷̻͐͌v̸̲̇i̶͖͑ḍ̸͐o̵͔͒͝s̶̺̓͌͜,̷̚ͅ ̷̬́̽ḏ̵̇͑ẽ̶̺̥s̸̰̬͂͠e̷̻̱͌ṇ̵̨̓v̴̫͘o̵̤̖͘̕l̷̖̍͝v̷̫̽͘o̸͔͑̒:̶̖̻̂̀


21 Jun - As raízes na marquise (ou sofro de violência crônica, eu sou um cronista)

Antes de partir, da janela, como um naturalista, noto os morros, já que, ligeiramente em beneméricos conjuntos austraes, se traem em riqueza interior, modificam os ares, formam a sombra sobre os sóbrios retos-porém-curvos rombos das maquinações do lucro, imperam o vizu e a vizi, vislumbram, implodem de vida troncuda, verde, imensamente verde, impedindo o calor, impedindo a fácil escavação que ocorre assim mesmo, senão não nos haveríamos aqui, eu, a cidade, a universidade muito na rabeira da mineração desde sempre, os sobrados lá em cima isolados e as viaturas aqui embaixo das copas me fazendo comprar ainda mais da minha própria ansiedade, a natureza pode ter dito 'não' pra tudo isso e mesmo assim, aí, aí aglomerando as limppidas gotas, navegando as rochas cristalinas se encontra o que se quer, a piada é que até o cimento tá armado, acho graça mas não rio; caiu a chuva que veio do fogo, pois é, incrível que dias atrás a Amazônia chorou aqui, o que me faz pensar onde será que aqui chora, lembro ainda da silhueta em preto deixada pela última vez que vi um brilho noturno contornando como boitatá os sulcos do Itacolomi e as cinzas do dia seguinte quando caminhamos pra cachoeira da Serrinha — e como não? —, vivendo chamas ainda, fumaça espessa, ácido lisérgico e por que não ácido por anular o básico disso tudo, o temerário, o insuficiente, o labor indigno e que nem sequer labor, lá, no reverso das semanas, o céu tão rubro quanto disseram que a bandeira nunca ficaria, o sol baço como um botão de pétalas infinitas desabrochando pra sempre, árvores como relâmpagos de ônix brotando do chão no caminho inverso ao céu onde dispersam, pedindo clemência às nuvens, pedindo qualquer umidade que não o canto entorpecente e alusivo das cachoeiras em suas quedas, e cavalos, não vimos cadáveres, não chegou a ser tão isso, mas cavalos nos seguindo, se teletransportando pra onde a gente tava, divindades de proteção de nomes desconhecidos, a presença humana pelo domesticado, e mesmo assim os morros, como um manto, uma cama velha esculpida do baixo relevo do repouso dum corpo noturno ausente no turno do dia, nos dando privacidade pra escolhermos esse mundo-mistério que nunca foi nosso, pra fingirmos intocado, pra desentocarmos das trilhas certas e sarrarmos por caminhos abertos pelo acaso na selva em cinzas e carrapixos nos sapatos, ou andarmos por dentro de seus tecidos indetectáveis de ar e pássaros sem lugar, as sapatões uivando a Salém já que finais de Outubro, 2017 ainda, ao Cerrado e a Oxum, o mínimo de roupas e menos-mais, a nudez, uma sensação dilacerante e libertadora, foi quando encontramos as pedras, escalamos, o som das quedas uivando de volta o alívio da pertença, éramos nossos oitenta-porcentos, a água acariciando nossos cabelos e arranhões, e [⁂], que já [⁂], voz e violão, pourtant que la montagne est belle, comment peut-on s'imaginer, en voyant un vol d'hirondelles, que l'automne vient d'arriver? Prefiro pensar que a gente ainda lá na nossa prequel de Annihilation, uma mescla dissociativa das nossas desgraceiras de meio de período, de meio de vida, laricando os lanches das mochilas como os primitivos que somos. Não fosse mal-tom na próxima eu te chamava. É uma memória que me aquece no inverno.

Saí com o pessoal daqui de casa pra comer de RU no ICSA porque me chamaram, mas há tempos não consigo sentar entre os meus, se é que o são, essa grande mãe-instituição me faz questionar a compaternidade dos irmãos meus; começa pelos tons, mas não só, dividindo um espaço pequeno nessas grandes ex-Seminário e ex-escolinha, ainda frequentado por padres e outros [⁂] discretos, espero a maioridade da graduação a me lançar em direção ao verdadeiro mundo. Tudo me inspira preguiça. Fico sem fome. tô gravetos de mim.

Saí pra comer no restaurante universitário, dizia, do ICSA, o daqui ia fechar por emenda do feriado, tinha que ir lá mesmo se fosse almoçar fora. Já que faz um tempo que não coloco dinheiro na carteirinha, já nos nove reais negativos, e a nova lanchonete do ICHS, ao que me parece, não conseguiu descolar um computador, ainda ─ mais importante parecem ser as mesas de madeira ─ era só no ICSA que eu ia poder regarregar e rangar. Chegamos, fui pra morrer meus últimos dez reais do mês no meu número de matrícula, voltei pra fila; não tinha carne, a indignação contamina a sintaxe, não tinha, meio dia e quarenta, já sem carne e sem opções, okay, pensei na porta, só vou aproveitar que vim no centro, sem proteína animal eu não fico. Assisti todos os documentários veganos do mundo, já vi muito pintinho caindo em valeta, e mereço esses sabores, os quero condecorando de crimes a minha língua. Nem que eu tivesse que pedir dinheiro. Enfim, pensei, farei coisas, deixei o pessoal de casa comendo lá, iam ficar de qualquer jeito já que era bolsa ─ e de graça, sim, até mesmo injeções; que nunca são de graça, é verdade ─, passei no banco ─ tamanha graça foi eu ter uns vinte contos com os quais eu não contava, não conto d'o quê ─, passei na Samsara pra pensar o quanto nós nos fazemos rotinas de nós mesmos, sem muito juízo de valor, enquanto pegava os mesmos dois incensos de sempre pra acender o dia inteiro até não sentir mais. Acabei comendo um salgado na Chantilly, que sei ser a patisserie mais cara da cidade ─ e onde eu devo 15 reais, mas não com essa atendente, o que é sorte também ─, mas foda-se, que dia de merda, lembrei antes de passar no Jardim, subindo pela MG, que tinha esquecido de levar minhas chaves, puta-merda; momento proustiano, todas as vezes que eu tinha ficado pra fora de casa, quando esqueci a chave por n motivos. Aí pensar na vida pra dar contexto a tudo, como se eu tivesse atravessado cada memória... Aquela velha história do último momento antes de morrer, indo pra casa, lembrando meio jocoso dos meus problemas com espera, os pesadelos que eu tenho com o momento de fechar a porta de casa e não conseguir me trancar pra dentro antes que um disforme anomeado me pegasse pra acordar, etc e tal, as minhas inseguranças, e problematizar cada um dos aspectos pra ver se vou mal na independência da metrópole dos medos infantis, desfamiliarizado desses recalques, pra chegar, imaginava, e sentar na calçada pra pensar mais e mais até que alguém chegasse do RU ou algum milagre acontecesse. Cada único instante o amanhã do anterior, como a Dilma descreveu em como se suportar tortura, como o Don Gately descreve pra si o vício depois que o AA, paternalmente, o reensinara a pensar, como a sabedoria scriptofóbica e profunda dos pré-socráticos. 

Pensei em pensar no meu livro e tive uma falsa epifania induzida pela Carolina ─ pelo Lima também, em menor monta ─, de que esse processo desestabilizador de diário me vale alguma coisa, realmente, não só de mentirinha, não só pra justificar o prelo, e que o enfiaria no meio do édito, compondo uma mistura bem capaz de Stephen Hero e Dubliners, tudo como esfumaços dum sujeito, serasse pra me vender como cronista? Cronista então, um emprego bom, digno, praticamente edificante, dependendo da empresa, e se as grandes revistas têm verba em-caixa pra falarem de megazords e redpills, sendo eu o incel mais lindo dessa neo-literatura lusófona, por que não me pegariam? Pagariam, acho que quis dizer.

Ontem passei um pente-fino editorial em tudo que escrevi aqui, não tão fino, me perdoe por isso, digo mais uma vez 'é tarde demais', comecei a compilar o índice, e me achei imbecil, um completo néscio na escritura, imberbe, principalmente nas primeiras duas entradas. Tentei forçar uma voz de fedora, esdrúxula, depois fui pessoal demais, passional demais, ressentido demais, diriam. Tá tudo muito meloso, melaço. Galera adora. Pra mim esse é o xis dessa derrota.

Pensei em nem mesmo te entregar, cortar uma série de coisas, fazer as análises de então-portanto que valem tanto por não avaliarem nada realmente, escrever 'hojeanamente', aumentar ainda mais os advérbios, culpar o Estado por uma série de coisas, enfim, emular; isso ainda no começo, depois no meio, e percebi também o quanto escrevi, me coloquei na sinuca de bico de te entregar um trabalho que cê não vai ter tempo de avaliar, ao mesmo tempo que não quero me furtar a todo tempo-útil que dispus aqui, pra fazer, logo agora, que acho que chego em algum lugar. Não concluirei nada, apesar disso. 

Vejo tanta coisa problemática, percebo que em momento algum mencionei quantas mulheres trans morreram no decorrer desse processo, o quanto as estatísticas me privilegiam, ou o quanto de mulheres que me influenciaram, quantas professoras quebraram o ciclo de expulsão que a escola me colocou, ─ também minha mãe, contar as tretas da minha mãe ─, não pedi benção ou espaço no terreiro do tanto que minha experiência é uma esfinge germinal de pés poucos degraus abaixo do platô do trono pleno de sentir conforto, tão próximo pra quem vê de baixo de quem que quase parece que estou lá, ao mesmo tempo que isso tudo me impede, a singularidade, a percepção do meu egocentrismo, e, lendo, como se fosse outro de mim, não consigo decodificar todo o ódio que sente esse narrador se não pelo racismo e pela homofobia, finas linhas de linho, se não sou CEO de nada ainda é por isso, sou o stricto sensu dum problema que pode ser desdobrado em tudo o que eu não disse, e valho por isso, é pena, no duplo sentido. E pensar nas minhas leituras, algumas exploradas aqui, em que tive que aplicar óculos escuros pra me ver representado, pra relacionar minha humanidade com a humanidade desses outros tão distantes, uns Hugos, uns Faulkners, umas Austens, e me lendo agora, já no marco-meio da minha barra de rolagem, não ressinto mais nada, I sand by myself, I can say, finally, that I've understood where the path of my body crosses the one of the language I use to unravel it on the lane of nothingness; o que estiver distante dos outros que fique, que corram atrás de mim. Parando pra pensar, mesmo, por mim é que não correram. Agora corram atrás. Tem uma falta que o cardio faz.

Não é como se assistisse mais as citações falando por mim, como antes, quando na antiga faculdade usava Foucault pra argumentar nos circunlóquios dos intervalos, ao que diziam 'não importa o que ele acha, queremos saber de você', enquanto eu respondia em mim 'ah, não importa, eu concordo com ele', mas era o contrário, era ele que concordava comigo; a intertextualidade não é um ato de fala mas sim de leitura, era o que eu precisava me descobrir descobrindo, era o que me impedia de me soltar no texto-problema que se tornou 'art thou weary'. Eu que criei essas coisas, eu que posso validar tudo isso. Descobrindo o fato, a resposta é não: na presença do poder, a vontade, garantida, diz não. Não quero. Que se foda a universidade. E que se foda, também, qualquer coisa que não-universidade que era o que eu era antes de chegar aqui.

Parece óbvio, e se tornou em algum momento dessas linhas, tão precisamente, tão preciosamente que defendo minhas lacunas, não morri ainda, não me faço morrer embora eu não seja mais o mesmo que vive dentro dessas palavras. 

Vai ser engraçado enfurnar isso dentro de todas as outras coisas, vai servir a um propósito em certa medida sórdido. Cheguei na calçada, conversei com as plantas ao redor, ouvi passos, era meu companheiro de quarto perguntando o que eu tava fazendo, nesse meio tempo, nessa viagem, me ultrapassaram, não tive que esperar por nada.

Demorei demais, não, digo, demorei o suficiente. Agora é hora de andar mais rápido.



22 Jun - Angel of small death & the codeine scene

Nos intervalos, de punheta em punheta, a paroxetina dói muito na minha cabeça, poor old me, e atrapalha minha ereção, enquanto penso: no Brasil existe também, além de negação, uma palavra com N que não pode ser dita, taboo de bom-motivo: niilismo. 

Todo sotaque britânico reconstruído é pouca afetação pra quando abro o computador, volto pras velhas abas e repito "For thee? For thee do I undo my-self?" E nada é mais terapêutico que isso. O bom da paranoia é tampar a webcam com as etiquetas metálicas dos isqueiros, riscar a pedra duma fagulha irreal e me deixar levar como quando eu aproveitava inocentemente minhas leituras, e onde qualquer cretino citaria Orwell, eu, animal mamífero, bípede, que se distingue de todos os outros millennials, como as traduções do Bukowski, e bípedes, como os tripés lógicos das leituras do presente pelas lentes pretensiosas de duas ou três lidas em ficções distópicas, posso ao menos me divertir reaproveitando o que já disse sobre o Big-Bial; meu maior ranço é não ser convidado pras mesmas festas, meu maior ranço é não ter subido pra dar palestrinha de cima dum púlpito, porque eu tenho tudo, me chamem, preciso de uma ocupação aparentemente digna, uma empresa de fachada, também sei ler ditados, dependendo da graça eu até decoro, meu pagamento pode ser poder tirar onda da intelectualidade brasileira de beira-de-piscina enquanto como seus canapés. Coisas que a pobreza faz.

Será que isso é algum tipo de projeção minha, algo sobre o jornalismo ou o ICSA? Ah, nem, nem é. Mas se já deixei exausto o tema de que os universitários garimpam ouro sem mãos ou mercúrio, que esperam que o ouro em pepitas precipite do contato dos seus olhares com a água, é difícil, é exaustivo mesmo. Veem qualquer coisa nas roupas que comprei tão baratas, no óculos que quebrado uso no lugar daquele que esqueci de bêbado nesse último CineOp, nas coisas que eu li porque, na boa da verdade, não tinha nada melhor pra fazer; que mais eu faço, que mais há aqui em Minas se não me deram mais cenas, entro de vez na geladeira. Me prometeram codeína, montei minha semana em volta desse dia deitado entre músicas do mundo como um bebê a quem colocam Mozart pra que cresça atento, mas não me deram, esqueceram, não me levaram a sério; tanto faz, tiro mesmo assim esse dia. Eu ia tirar um dia opioide hoje, não tirei. Esse é o mal de depender dos outros pra qualquer coisa. Muita coisa influencia mais que sons na atenção dos bebês, se soubessem disso, sei lá.


24 Jun - Erse solid man

Hoje uma proposta: quero continuar a defender o que defendi em "As raízes na marquise", sei lá onde, de que a arte não morreu no século XX, que os tipos são o que resta dum mundo pré-platônico, nos fixemos na europa, em minúsculo, por um momento, nem que for pelos barzinhos, apesar da ironia de tudo isso. Tendo por programa: ler o capítulo da Molly Bloom e assistir, conseguinte, o magnum-opus da web diva Tulla Luana: "REFERENTE AO #TESÃO INRUSTIDO QUE MUITOS SENTEM PELO MEU MARIDO!"

Talvez pesado, talvez. Mas vale a intertextualidade. Tõ me candidatando pra ministrar Literatura Comparada.



25 Jun - Hippohobbilies

Às vezes parece que só falo de Joyce, que minha vida & a do Bloom & a do Jovem têm a mesma fita quando olho bem na luz dos dígitos das horas e penso, penso por tempos, ser herdeiro do acariciamento dos melões, Marion meu coxão, S & B minha mão e membro, guardo a lembrança de já usar masturbação como imagem, lembrei involuntariamente do Simon Dedalus, não sei se certo, depois de sonhar que descia socos no peito do meu pai pra que ele tivesse um enfarte, não sei. Venho sonhando muitas vezes seguidas com matar meu pai, e isso é cômico. Segundo a lógica-fechada era pra rolar um Elektra, mas não. Acontece das coisas serem difusas.

Mais interessante ainda que a última proposta, seguida pela próxima que será me dizer que profissão de remuneração grave teria como proveitoso esse meu talento, é esta; tenho mania de colocar muita coisa pra “assistir depois” do youtube, procurei alguma coisa curta pra ver comendo e achei ”Guimarães Rosa - Entrevista RARA em Berlim (1962)”, 7min, que me fez lembrar, também de forma involuntária, de Cordisburgo¹, de querer, no começo do diário, escrever sobre essa viagem, enfim, nada relacionado a outra mania minha de ler comentários só pra ver no que a galera pira, e achei um maravilhoso, por um perfil, de informações irrelevantes pra contextualização, reproduzo, SIC:

'Estou impressionado! Eu leio o Grande Sertão quase todo dia, como uma bíblia. Já decorei a primeira página toda, e outras passagens. Já sabia que ele tinha ataques durante o sono, em que um demônio aparecia tentando estrangulá-lo, e ele caía no chão se contorcendo, E depois escrevia. Já sabia que ele foi talvez o homem que mais leu livros em língua portuguesa, explodiu o vocabulário de tanta memória. Não sei como ele conseguiu assimilar o significado de tantas palavras. Já sabia que ele gostava dos hieroglifos egípcios, e por isso, deixou alguns ocultos no Grande Sertão. Mas o que não sabia era que ele era meio andrógino, com a força feminina bastante desenvolvida. E Rainer Maria Rilke também era um tanto andrógino. Andrógino não tanto pela fisionomia, mas pelo tom da voz, pelos trejeitos da boca, pelo jeito suave leve e lento de gesticular. Vejam que há uma [sic] momento que ele vai levando o cigarro à boca, e detêm o movimento, e o braço volta a descansar sobre a poltrona. E agora sei que talvez ele tenha sublimado todo esse instinto [ ! ]. O que me espanta é que tanto ele como Rilke, escreveram coisas pro futuro, que ainda não podemos compreender, e que ambos sejam andróginos. Para escrever uma obra de grande fôlego é preciso de ter uma força retentiva, de conservação, muito apurada, é preciso reter grande parte da energia que tenta se dispersar, e isso quem faz é a força de conservação que vem da [sic] instinto feminino. Goethe falava em eterno feminino. São as galinhas que chocam o ovo, são as fêmeas que acalentam os ninhos, são elas que dedicam todo seu calor ao filhote que acabou de nascer. E os grandes artistas possuem essa força acobertadora, sem ela uma grande obra não seria possível. Vamos ter que esperar mais cento e trinta anos pelo nascimento de um outro homem, que escreva uma obra tão grande como O Sertão Veredas.'

Meter numa sessão de comentários que o Rosa escrevia bem porque se recusava a ceder à vontade de mamar caceta é um ato de coragem. Muita coisa boa pra se destilar, quase morri com essa, mas onde toca a Irlanda é pensar a cena da biblioteca em Ulysses e no Shakespeare do Dedalus-filho, tudo que eu falo sobre homerotismo, sei lá quê mais. Agora, para aprofundar o testemunho peço permissão para trazer à sala o conjunto das provas, meretíssima, de mostrar que houve resposta:

'Impressiona a qualidade do vídeo e principalmente do áudio. Impressiona também a inteligência e simplicidade de Guimarães Rosa. Vi um comentário que falava que ele era andrógino. Discordo. Isso aí é mineirice. Viaje pelo interior de Minas Gerais e encontrará dezenas de homens com o mesmo estilo de falar, sotaque e trejeitos não verbais idênticos. É caraterístico de Minas Gerais, estado do autor e que ele amava, fazendo questão de preservar o sotaque e jeito de falar da sua terra e de seu povo'. de 'JORAMA Luthieria', [⁂], seguidor de páginas tais quais: Museu Nacional UFPR, ANIMAL TV, videoaulasUFF, Fatos Insanos, Hoje na Segunda Guerra Mundial, André Guedes e Jair Bolsonaro. Conheço bem essa mineirice. O Bolsonaro e banda-afiliada também adora passear por Minas. A fazer-o-quê, deixo em lacuna.

Acompanhando a conversa, esse comentário-resposta foi respondido, por sua vez, por Gabriel Ueta, em 'Vai se encontrar é muito bandido”, e, entre outras informações, segue uma sugestão de vídeo 'Cristianismo e Perseguição: Espírito de Caim e a Pós-modernidade'. Infelizmente eu amo a internet, é isso. E minha sanidade é vítima desse processo, só.

Se eu não fosse literato seria o quê? A tarefa? A tarefa que eu deixei pra hoje? Ah, é imaginar o que eu escreveria, extensamente, sobre essas coisas, sobre a exegese do cara desse último vídeo, por exemplo.

Tá aí a tarefa, fez-se um sistema literário.



30 Jun - Leitmotif

O fim de mês é o fim mesmo, do chá, do dinheiro, da comida, não morasse em república nem farofa, a vida só parece vivível antes do dia vinte-e-cinco. E é fim de período também, o que fode.

Não só por causa da universidade, mas fazem semanas que eu não sei o que é um filme, já caguei em duas cadeiras, e, tá, aceito, tenho certo tempo, além de que nunca tive problemas acadêmicos além das faltas, é uma questão de puro e simples tempo livre, desinteresse, sem viseira, sem recolhimento de vísceras. Tô muito sem me levantar pra cuidar de qualquer outra coisa além do corpo e da casa, quero me desperdiçar, deitar atônito pro mistério do dia ou da noite, cortinas como muros de condomínios, não fazer mal a hipocrisia nenhuma, todo um vasto acervo de visões passivas me esperando, poltronas domingueiras e cachimbos. Mas que pira é essa? Necessidade de amar? Nem fodendo, é sabença. Tô metafísico, mefistofélico; é que não como, ainda não é fome, não sei se será, até esse momento chegar, até chegar-a-ser o tempo de viver finalmente como filho dessa terra, dizer qualquer coisa é contraprodutivo. Tô cansado, é verdade.

Não consigo me esvaziar assim, nunca. Nos finais de semana eu não sou um prédio de escritórios, oras, sou a própria escritoire em sistema representativo ou conceito geral; tivesse a memória validade bi-bimestral não lembraria que passei as últimas férias misturando os diazepans da minha mãe com os martinis da minha mãe enquanto ela lia à la Vera Nabokov coisas que até ainda, onze da noite, não tenho coragem de editar. Muita coisa. Mesmo assim continuo pensando a condição universitária como análoga ao desemprego, se não pior, porque me incute com um senso de justiça em sua totalidade desmedido, de que poderia contribuir alguma coisa, fazer muito bem o que me pagam, se me pagassem pra continuar aqui esperando a hora de todo mundo ficar pelado em orgia e eu escolher o problema certo em que me fixar. Mas sonhar já não é mais a mesma coisa.

I stay up clean the house, at least I'm not drinking, e encontro de manhã uma ponta pisada numa das pontas do quarto, nem meio centímetro antes da piteira, melosa, envelhecida. Guardo, agradeço, faço mil coisas até voltar na varanda já anoitecida e acender aquilo como se fizesse alguma diferença, e parece que meu corpo atua comigo, volto a ser criança na ceia de Natal bebericando a batida de vinho e dando cambalhotas como se ser bêbado fosse aquilo. Por isso tenho um pouco de fôlego.

Sei que essa é minha profissão: denunciar o quão imbecil é a elite econômica desse país, desde o início, desde a porra da cartografia, não, não só, do mundo; se escrevo é por falta de mercado. Por que não deixaram os relógios quietos fora dos navios? Se é travail, então urro ao tremendo peso do fardo, tô um pouco cansado de ficar na cadeira, essa maldita sela sem seu hippo galopante, à ponta cabeça, me ruminado como se eu fosse algum filho de patrão, remoendo a rotina da ausência, lendo artigos do Riffaterre e Rancière pra não passar vergonha depois da voluptuosidade vazia de escolher um tema tão complexo pro seu artigo final, dedões nas axilas enquanto os outro tremulam a caricatura da elegância, voltei a usar marca-textos, esse é o ápice da minha modéstia, se precisar de post-its eu tranco o curso e tiro férias viajando em elipses como a poeira no meu quarto.

Faço mil pausas, sem Penélope em casa não fio bem as frases, não encontro prazer e quase nada, Odisseu há muito não penso que volta, se perdeu no mar de Minas, perdi o contato. Camomila nem de longe tem o mesmo efeito de sua prima verde, nem em abstrações mal arquitetadas, mas é o que me resta, desde que sentei até agora, onze e quinze, queimei quantidade capaz de dar gosto de vômito a qualquer quatro litros de água quente; café como Balzac, exercícios como neo-nazis no youtube, arrumação não sei se compulsiva ou compulsória. Meus livros, agora por lombada, autor e tema, respectivamente, a cada grupo de dois que consegui encontrar pelo terreno, e como se tivesse tempo de sobra nessa semana pra ser sublime, savant verbal, paro as mãos sobre o Makanceva do Foureaux e sobre isso, lendo, falo.

Ou menos, muito menos. A vontade é dormir. A vontade é mergulhar pra não emergir. A vontade que fique querendo.



Cordisburgo¹: é um acontecimento que eu não posso abrir muito aos detalhes, mesmo pra manter a anonimidade que eu já garanti a alguns dos envolvidos, basta saber que a UFOP , sob influência de uma das pesquisadoras do Rosa mais fodas do Brasil, tinha a mania de mandar a turma de calouros pra Cordisburgo, Norte-de-Minas, pra conhecer o museu do dito-tal e o projeto de preservação e declamação ─ a criançada chega a decorar páginas corridas do Grande Sertão ─ chamado Miguilim. A cidade revolve em torno disso. Não é nem preciso dizer o nível de 'delicadeza' e 'singeleza' que o projeto tem, nem preciso emendar que nossa turma, pelo menos os com qualquer relação com literatura, at all, mão fluía na direção do mesmo rio. Apesar de eu e o Falecido da Parte Um desse diário sermos, à altura de 2017, os únicos viadinhos assumidos da nossa turma ─ e barulhentos quanto a isso ─ um casal sub-repticiamente se formou nas bielas do vilarejo, pra surpresa de ninguém mas regozijo de todos, aos cantos de 'cê não era hétero?' que as próximas gerações ─ pra bem, ou mal ─ não conhecerão. De cachaça local, algumas; não que não tivéssemos levado. Vômitos, um tanto. Numa parte do evento mais catolicazinha, nossa turma arreligiosada poupou comentários, ao que nos foi ameaçado, não menos que duas vezes, a presença da polícia. Durante a madrugada, não menos que metade do corpo docente e meia dúzia agregados discentes sumiram pra linha do trem, a acompanhar, na direção de não sabiam qual pro efeito de sabe-lá por que, qualquer coisa na vibe de: ir pra uma outra cidade e voltar pras atividades de manhã. Entre outras histórias.



2019/2023
junho



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